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Ato em defesa da democracia reúne manifestantes no Centro do Rio


Ato pró-soberania reúne manifestantes no Rio

Um ato em defesa da democracia e contra ameaças à soberania nacional acontece na manhã deste domingo (7) no Centro do Rio. A manifestação foi convocada por movimentos sociais, a Frente Brasil Popular, centrais sindicais, representações religiosas e pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

No Rio, a concentração começou às 9h, na esquina da Avenida Presidente Vargas com a Rua Uruguaiana, região central da cidade, com a tradicional ação do Grito dos Excluídos e a distribuição de café da manhã aos participantes.

A edição de 2025 do Grito dos Excluídos tem como lema “Cuidar da Casa Comum e da Democracia é luta de todo dia”.

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Ato em defesa da democracia reúne manifestantes no Centro do Rio

Rafael Nascimento/g1 Rio

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Entre as ações previstas, estão mutirões para coleta de votos em apoio ao chamado Plebiscito Popular, que busca ouvir a população sobre três temas principais: redução da jornada de trabalho, fim da escala 6×1 e a criação de um imposto para os superricos.

A proposta é utilizar a mobilização nacional como forma de pressionar por políticas públicas mais justas e inclusivas.

No local, manifestantes exibem cartazes contra a anistia e contra Donald Trump, além de gritarem palavras de ordem durante o ato.

Ato em defesa da democracia reúne manifestantes no Centro do Rio

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O ato faz parte de uma mobilização nacional, com manifestações previstas em outras capitais do país ao longo do dia. Segundo os organizadores, o objetivo é reafirmar o compromisso com a democracia, os direitos sociais e a soberania do Brasil.

Equipes da CET-Rio e da Polícia Militar acompanham a movimentação na região. A recomendação é que motoristas evitem o entorno da Avenida Presidente Vargas durante a manhã.

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Julgamento no STF e discussão de anistia no Congresso

Na última terça-feira (2), o Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar Bolsonaro e mais sete réus pela tentativa de golpe de Estado após a eleição de 2022. O julgamento deve ser concluído até a próxima sexta (12).

Bolsonaro está em prisão domiciliar por violar medidas restritivas impostas anteriormente. Se for condenado, pode pegar até 43 anos de prisão. Ele também está inelegível, porque foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político.

Em paralelo, ganhou força na Câmara dos Deputados a discussão sobre a possibilidade de votar uma anistia para condenados por crimes contra a democracia.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), está sob pressão dos aliados de Bolsonaro, mas ainda não colocou em votação qualquer projeto com essa finalidade.

O PL, partido de Bolsonaro, é o principal interessado, e o Centrão também está endossando a medida. A aliança formada por União Brasil e PP, que tem maior bancada na Câmara, anunciou o desembarque do governo Lula recentemente para aderir à campanha da anistia.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que é do Republicanos, esteve em Brasília para tentar convencer Motta a colocar o tema em votação.

Não se sabe ainda qual texto seria votado. Um dos pontos em discussão é o alcance da possível anistia: se ela valeria apenas para quem já foi condenado pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023 ou se alcançaria também o ex-presidente e seus aliados que estão sendo julgados no STF.

Aliados mais próximos de Bolsonaro querem uma anistia geral. O Senado discute uma proposta alternativa que exclui o ex-presidente e reduz penas de golpistas condenados, sem que haja a anulação.

O governo é contra votar qualquer proposta de anistia, e o presidente Lula pediu mobilização social para barrá-la.

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