Iluminação especial atrai centenas de pessoas para o centro de Belo Horizonte

O centro de Belo Horizonte ganhou uma iluminação especial. É a Festa da Luz, que espalha arte, cultura e curiosidades pela capital mineira.

Os últimos raios de sol nem sumiram no horizonte quando, de repente, o viaduto de concreto vira um corredor com arcos iluminados. A noite chega e o espetáculo fica ainda mais bonito, e os prédios históricos parecem ganhar movimento. Difícil não se impressionar.

"A gente sempre passa pelo centro e não repara nos prédios, na arquitetura. Acho interessante, acho muito bonito", diz Luiz Henrique Maia, bancário.

Os feixes de luz saem da fachada de um prédio, atravessam parte do centro da capital mineira até iluminar dezenas de construções que ficam do outro lado.

O centenário Museu de Artes e Ofícios se transformou num grande painel que traz destaques para manifestações como o carnaval e a dança de rua.

A Festa da Luz é o palco para cultura urbana que pulsa nas ruas, mas na correria do dia a dia passa despercebida. São obras de artistas belo-horizontinos, de outras partes do Brasil e do mundo. Eles mostram que a arte resiste e transforma.

"São as culturas urbanas que a gente tá celebrando, que acompanha a nossa identidade brasileira. O centro é referência do hip-hop, da dança de rua, do grafite. Então a gente quer celebrar essas linguagem todas e homenageá-las", diz Juliana Flores, diretora artística da Festa da Luz.

E se é festa, tem que ter bolo, ou melhor, um Bolinho. O grafite, que é a cara de BH e está espalhado pela cidade, ganhou versão luminosa e dançante, no ritmo do passinho.

"É mais uma forma de conectar as pessoas, porque elas podem entrar no meio deles, brincar, dançar junto... é bem legal ver a reação das pessoas", conta a artista Raquel Bolinho.

O evento conta com 13 instalações luminosas e 12 projeções que atraem o público, além de apresentações musicais. Uma experiência que deixou o venezuelano Franck Morales, eletricista, que mora em BH há seis anos, ainda mais apaixonado pela cidade.

“É uma coisa totalmente diferente, sair, andar de dia, todo dia, ver essa cidade, o centro e agora, de noite, ver esse monte de gente compartilhando o amor por BH, maravilhoso".

LEIA TAMBÉM:

Coelho-zumbi? Vírus comum explica imagens que viralizaram de animais com 'tentáculos' na cabeça

Proibido em áreas oficiais da COP 30, açaí foi vendido na COP 28 em Dubai