NFL no Brasil: Futebol americano busca expandir mercado com jogo em SP, Taylor Swift veio ver o noivo
A segunda partida da temporada da liga de futebol americano, a NFL, foi realizada na noite desta sexta-feira (5). O jogo foi no Brasil, no estádio do Corinthians.
A NFL veio em busca da atmosfera do nosso futebol, das arquibancadas que vibram sem parar. A liga mais rica e badalada dos Estados Unidos escolheu o Brasil como parceria estratégica para fazer crescer a base global de fãs. Por isso, pelo segundo ano consecutivo, tem jogo no Brasil.
O duelo desta sexta-feira (5) é entre duas equipes rivais: Los Angeles Chargers e Kansas City Chiefs, e proporciona visitas ilustres. Taylor Swift, ícone da música pop, foi na arena para prestigiar o noivo, Travis Kelce, que defende o Kansas City Chiefs.
Se você torce um pouco o nariz para o futebol americano, não compreende muito, fique tranquilo. O Jornal Nacional preparou uma reportagem para mostrar que é fácil aprender e, também, se encantar.
O olhar do pai mudou pelo convívio com a nova geração.
“Eu conhecia futebol americano da televisão, mas achava uma chatice, não entendia nada”, conta o advogado Haroldo Dantas.
Só que os dois filhos do Haroldo Dantas escolheram praticar essa modalidade. O paizão foi estudar e aí tudo mudou.
“As dinâmicas de jogo, as estratégias, as mil e uma jogadas que o futebol americano tem. Quando eu comecei a conhecer tudo isso, eu me apaixonei pelo esporte. Hoje, talvez, eu goste mais do americano do que do nosso”, diz Haroldo Dantas.
Estádio do Corinthians recebe partida da liga de futebol americano
Jornal Nacional/ Reprodução
O campo no futebol americano tem comprimento semelhante e é mais estreito do que o do nosso futebol: são 110m por 49m, com faixas pintadas nas extremidades, as endzones. É lá que o ataque das equipes quer chegar. Os jogadores têm quatro tentativas, ou downs, para andar pelo menos 10 jardas, demarcadas com risquinhos no campo. É possível lançar a bola ou correr com ela.
Do outro lado, a defesa tenta interromper tudo, interceptando os lançamentos ou derrubando os rivais, com os tackles. Quem chega na endzone faz os narradores soltarem a voz no momento mais esperado. O touchdown vale seis pontos. A equipe ainda pode conseguir um ponto extra chutando a bola no meio dos postes. Ou dois novos pontos, se repetir a jogada e entrar novamente na endzone.
Os elencos são enormes, com 53 jogadores por equipe. Tem um time só para atacar, outro só para defender e um grupo especial, para ações bem específicas do jogo. Nesse universo, quem mais atrai os holofotes é o atleta que dita os rumos do jogo com a bola oval nas mãos: o quarterback.
E olha a nossa sorte: o melhor da geração atual está no Brasil. Patrick Mahomes, quarterback do Kansas City Chiefs, já tem três títulos da liga. A especialidade dele é produzir lances que deixam a gente de queixo caído, lançando bolas com precisão mesmo sob enorme pressão dos rivais. Mahomes explica que a função dele é como a de um camisa 10 do nosso futebol, distribuindo a bola, controlando as ações ofensivas e com a responsabilidade de definir os jogos.
A missão de parar um jogador assim é sempre complexa. Melhor então tentar isso em um ambiente estimulante. Os jogadores do Los Angeles Chargers já aprenderam: a torcida, no Brasil, é uma atração à parte.
“Já me contaram que a atmosfera é bem barulhenta, que existe muita paixão pelo jogo. Então, quero ir para o campo e curtir tudo isso”, disse Justin Herbert, quarterback dos Chargers.
A liga esportiva com maior faturamento do mundo está no Brasil pelo segundo ano consecutivo. Uma estratégia para ampliar a base global de fãs. Gente como Haroldo, que deu uma chance ao esporte e acabou como tantos outros: ansioso para agarrar qualquer oportunidade de curtir um bom jogo.
Los Angeles Chargers e Kansas City Chiefs teve transmissão ao vivo no Sportv e, de graça, na GE TV – nosso novo canal digital. A TV Globo mostrou um compacto do jogo depois de "Conversa com Bial".
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