Corpos de mãe e filho são encontrados na Região Metropolitana de Curitiba
Douglas Felipe Romanovski, de 34 anos, confessou, nesta quinta-feira (11), ter matado a idosa Maria Auxiliadora da Silva de Souza, de 78 anos, e do filho dela, Fábio José de Souza, de 46 anos.
Segundo a Polícia Civil, os corpos foram encontrados dentro de uma geladeira em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba.
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Mãe e filho eram considerados desaparecidos. A idosa foi vista pela última vez no dia 24 de junho, na capital paranaense, entrando em um carro que a buscou na frente de casa. O último registro de Fábio foi cerca de uma semana antes da mãe.
Segundo a polícia, o homem preso indicou aos policiais que escondeu parte dos copos dentro de uma geladeira em um imóvel alugado por ele, e afirmou que jogou outras partes em um rio.
Durante interrogatório, ele confessou que matou mãe e filho asfixiados, em momentos distintos.
"Ele alegou que matou o Fábio por uma questão de desentendimento que eles tiveram, e na sequência teria matado a mãe, pois ela estava indo lá, questionando muito, e ele resolveu confessar para ela o que tinha acontecido. Na sequência, ela passou mal e ele apenas finalizou matando", detalha a delegada Vanessa Cristina.
O g1 tenta identificar a defesa de Douglas.
Maria Auxiliadora da Silva de Souza, de 78 anos, e o filho dela, Fábio José de Souza, de 46 anos
Reprodução
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Transferências bancárias levaram a prisão do suspeito
Douglas Felipe Romanovski é ex-sócio de Fábio.
Ele foi preso preventivamente depois que a polícia identificou transferências bancárias que partiram da conta da idosa para a conta do suspeito e do filho dele, de 9 anos, depois do desaparecimento.
Nos dias seguintes ao desaparecimento, Maria Auxiliadora manteve contato com familiares por mensagens, no litoral do estado, mas a família desconfiou da forma como elas estavam escritas.
"As investigações apontaram que ele utilizou recursos de inteligência artificial para enviar áudios simulando a voz da idosa, com o objetivo de enganar familiares e dificultar a localização das vítimas", afirma a delegada Vanessa Cristina.
Além disso, conforme a polícia, as investigações apontaram que o celular de Maria Auxiliadora foi ligado em Antonina, no litoral do Paraná, e que Douglas estava no município no mesmo intervalo de tempo.
Segundo a delegada, ao ser confrontado sobre os valores transferidos a partir das contas das vítimas, o suspeito apresentou versões contraditórias.
Corpos estavam escondidos em imóvel alugado pelo suspeito
RPC
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