Operação Rio Negro foi realizada entre 8 e 12 de setembro no Amazonas.

Divulgação/Ipaam

Uma operação ambiental realizada pelo Governo do Amazonas entre os dias 8 e 12 de setembro, aplicou R$ 427,8 mil em multas. Batizada de Operação Rio Negro, a ação ocorreu em Manaus, Iranduba e Novo Airão, com foco no combate a crimes ambientais em áreas protegidas da Região Metropolitana. Três pessoas e duas empresas foram autuadas, e outras quatro pessoas foram notificadas.

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A ação foi motivada por denúncias feitas por moradores das comunidades próximas às áreas protegidas. As equipes atuaram em seis áreas protegidas: RDS Puranga Conquista, RDS Rio Negro, Parque Estadual Rio Negro (Setores Sul e Norte), APA Aturiá-Apuauzinho e APA Paduari-Solimões.

Entre os crimes ambientais identificados estão: extração ilegal de areia, funcionamento de serrarias sem licença, uso de motosserras sem autorização, posse de madeira sem Documento de Origem Florestal (DOF) e ocupações irregulares em áreas protegidas.

Durante a operação, foram apreendidos oito motosserras, uma plaina elétrica, uma serra circular, um compressor de ar, três balsas, dois rebocadores e quatro dragas.

Segundo o Ipaam, os responsáveis têm 20 dias, a partir da notificação, para apresentar defesa ou pagar as multas. As penalidades seguem a Lei de Crimes Ambientais e o Código Florestal.

As equipes também orientaram pescadores esportivos sobre a proibição de pesca nas unidades de conservação. A entrada nesses locais exige autorização prévia da Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

A força-tarefa reuniu agentes do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), da Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema) e do Batalhão de Policiamento Ambiental da Polícia Militar.

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