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Plataforma digital conecta voluntários a projetos que precisam de apoio na Bahia


Portal do Voluntariado conecta voluntários a instituições na Bahia

Reprodução/TV Globo

Na Bahia, uma plataforma digital criada há seis anos conecta voluntários a projetos que ajudam crianças e transformam vidas. É o Match da Cidadania.

Ivoneide tem uma barbearia com o marido. Uma vez por semana, ela passa a tarde fazendo trabalho voluntário numa casa de apoio, na periferia de Salvador.

“O meu pagamento é a gratidão e ver eles felizes, entendeu? Eu sou muito grata a Deus por poder proporcionar essa alegria para eles”, diz Ivoneide Cerqueira, barbeira.

A instituição tem, ao todo, trinta colaboradores que também preparam mais de duzentas refeições por dia para pessoas em situação de rua.

“Dá vida à instituição. Faz parte de uma obra dessas. Sem eles a obra não acontece porque eles chegam somando”, afirma a pastora Luciene Rodrigues, fundadora da Casa de Apoio Deus é Fiel.

Outra instituição em Salvador, que cuida de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista, também não estaria de portas abertas se não fosse pelo trabalho voluntário. Todas as trinta e oito pessoas da equipe de atendimento são profissionais ou estudantes que doam uma parte do seu tempo para acolher as crianças e os pais.

Luane chegou até a instituição após se inscrever no portal do voluntariado. A plataforma existe há seis anos na Bahia e conecta interessados em prestar serviços com entidades que precisam de apoio.

“Eu estava indo trabalhar e no ônibus tinha um card, um cartaz, e aí tinha um site [...] Eu procurei, vim, entrei em contato com ela, a gente agendou, aí fiz uma entrevista e comecei a atuar aqui”, conta Luane de Jesus dos Santos, assistente social.

A plataforma oferece acesso a quarenta áreas de atuação. O interessado pode escolher o público com quem deseja trabalhar. Atualmente, o portal reúne vinte e oito mil voluntários e mil e novecentos projetos na Bahia.

“Nós sabemos que muitas pessoas que gostariam de ajudar e não sabiam onde procurar um projeto, uma instituição. Hoje, as pessoas têm um lugar para ir buscar algum projeto que queira ajudar”, explica Kátia Camilo, coordenadora do programa Bahia Estado Voluntário.

Cláudia é estudante de psicologia e contribui com a socialização de crianças com transtorno do espectro autista.

“É gratificante, engrandecedor, eu me sinto realmente parte dessa sociedade. Eu saio do lugar de uma pessoa que recebe e passo a doar”, afirma Cláudia Almeida, estudante.

Teca é voluntária há 17 anos. “Vale a pena sair da sua zona de conforto, tirar um dia, disponibilizar um dia para atendimento. É aquela sensação de gratidão à Deus pela oportunidade de estar prestando um socorro, um atendimento a uma pessoa da qual a gente não a conhece, nunca viu, que chegou aqui pedindo essa ajuda”, diz Teca Lima, fundadora do Núcleo de Assistência Comunitária.

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