Deic de Presidente Prudente (SP)
Arquivo/g1
O homem suspeito de ter matado Thalles Henrique de Souza Santos, de 19 anos, em julho deste ano, em Presidente Prudente (SP), virou réu por homicídio duplamente qualificado e corrupção de menores.
A informação foi confirmada nesta quarta-feira (10) pelo Ministério Público do estado de SP (MPSP).
A denúncia feita pela promotoria do município à Vara do Júri de Presidente Prudente, contra Júlio Geraldo Sanches Júnior Kawaguishi, de 51 anos. O homem é acusado de cometer crime hediondo, já que a vítima morreu em frente da casa onde morava.
Além disso, a denúncia também atribuiu ao réu as qualificadoras como homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. Até a última atualização desta reportagem, Júlio Geraldo permanecia foragido.
Também foi atribuída a prática do crime de corrupção de menores majorada, considerando que o réu teria matado a vítima com a ajuda do próprio filho, um menor de 18 anos. Neste caso, caberá à promotoria da Infância e Juventude promover as medidas legais cabíveis ao adolescente.
Relembre o caso
A vítima morava com sua esposa, de 23 anos, no Jardim Vale do Sol, em Presidente Prudente (SP), quando, na data do crime, o suspeito e o filho, foram até o local, no dia 14 de julho, para consertar um vazamento de água. Eles são proprietários da casa alugada pelo casal.
Conforme o boletim de ocorrência, o casal afirmou que iria trabalhar naquele horário, foi então que o suspeito disse para a vítima deixar a porta aberta. O inquilino reforçou que não iria sair e deixar destrancada e pediu ao locador que voltasse em outro momento.
A discussão começou após a negativa, quando o suspeito bateu a enxada contra a cabeça da vítima, que tentou resistir, mas sofreu novos golpes com uma ferramenta pontiaguda nas costas, supostamente desferidos pelo filho de Júlio Geraldo.
A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. O Poder Judiciário havia decretado a prisão temporária do pai e internação provisória do filho de 17 anos.
Quais as diferenças entre a prisão temporária e a preventiva?
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