O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) conquistou o primeiro lugar no Ranking da Transparência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) entre os tribunais estaduais de grande porte.
Com 99,06% de atendimento aos critérios avaliados, o TJRJ superou tribunais como os do Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Minas Gerais e São Paulo.
O resultado mostra uma evolução do tribunal fluminense: em 2022, ocupava a 21ª posição; em 2025, alcançou o 6º lugar entre todos os tribunais estaduais.
Desempenho do TJRJ no Ranking da Transparência evoluiu nos últimos anos
Reprodução/TV Globo
O reconhecimento é resultado de iniciativas como a Sala Íris — uma central de informações que apresenta, em tempo real, dados sobre processos, sentenças e produtividade dos juízes em todas as comarcas do estado. Essas informações também estão disponíveis ao público no site do tribunal.
Segundo o presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Couto de Castro, o tribunal é o segundo maior do país em volume de processos, com mais de 5,5 milhões de ações em andamento. Só em 2025, foram mais de um milhão de novos processos. A meta é reduzir o tempo de tramitação e oferecer respostas mais rápidas à população.
TRE: 100% de atendimento
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) também se destacou, atingindo 100% de atendimento nos 87 quesitos avaliados pelo CNJ.
Sob a presidência do desembargador Peterson Barroso Simão e com o desembargador Claudio de Mello Tavares como vice e corregedor, o TRE-RJ obteve nota máxima em todos os critérios de transparência.
TRF2 lidera entre os tribunais federais
No âmbito federal, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) – que abrange Rio e Espírito Santo – foi o primeiro colocado entre as seis cortes federais no Ranking da Transparência do CNJ.
Presidido pelo desembargador federal Luiz Paulo da Silva Araújo Filho, o TRF2 atingiu 97,18% de atendimento aos itens avaliados, superando os dados preliminares divulgados em junho.
O levantamento considera aspectos como a publicação de dados estatísticos, planejamento estratégico, audiências públicas, acessibilidade dos portais institucionais e uso de intérprete de Libras. A iniciativa do CNJ visa incentivar a apresentação clara e acessível das informações do Judiciário à sociedade.