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VÍDEO: mãe e filha são libertadas após 17 horas como reféns de homem que matou policial no AP


Criança refém de homem que matou policial do AP é libertada após negociações

O homem identificado como Lucas Nonato, que matou o policial civil Mayson Viana de Freitas de 38 anos durante uma apresentação na delegacia de Laranjal do Jari, no sul do Amapá, na tarde de sexta-feira (22), fez uma família de refém em uma casa do município, após cometer o crime.

Uma menina de 10 anos foi libertada às 10h deste sábado (23). A mãe da criança foi entregue à polícia uma hora depois. O homem se rendeu e foi preso após 17 horas de negociações, ao total.

Família é feita de refém por homem que matou policial em delegacia

Reprodução/Redes Sociais

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o homem entrega a criança e a polícia diz que vai entrar em contato com a família dele, como parte da negociação.

Mulher é libertada e homem que a fazia refém por 17 horas é preso após negociações

Reprodução/Redes Sociais

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Durante a madrugada e manhã deste sábado (23), o suspeito fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais.

Na transmissão, o homem afirmou que os reféns estavam bem, disse que quer conversar com familiares e exigiu um colete à prova de balas como condição para se entregar.

"Vocês podem me criticar, falar que sou bandido, vagabundo, que não mereço ter uma oportunidade. Vocês podem até tá certos em certo ponto. Mas essa que é a vida, o ser humano sempre vai olhar pros defeitos", disse o suspeito em live.

Homem que matou policial abre live durante a madrugada pedindo negociação com a polícia

Reprodução/Redes Sociais

A residência onde o homem está permanece isolada e cercada por equipes da Polícia Militar, da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil e do Grupo Tático Aéreo (GTA).

"A polícia civil, com apoio da PM, já cercou a casa e ele está com refém dentro da casa, não são conhecidos dele. Vamos nos unir nesse momento para darmos uma resposta efetiva e também nos prepararmos para o que vem adiante", disse o delegado gera Cezar Vieira.

Mayson foi morto a tiros dentro da delegacia, enquanto o suspeito era apresentado. O policial deixou a esposa grávida de 5 meses.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp) divulgou nota sofre a morte do policial. (Veja nota na íntegra abaixo)

A Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp) e a Polícia Civil comunicam, com profundo pesar, o falecimento de um policial civil, ocorrido nesta sexta-feira, 22. O servidor foi lesionado por arma de fogo durante a apresentação de um preso na Delegacia de Laranjal do Jari e não resistiu aos ferimentos.

O autor do crime está cercado em uma residência, mantendo pessoas como reféns. A Polícia Militar isolou o lugar e a equipe de gerenciamento de crise iniciou o processo de negociação.

Trabalham ainda na ocorrência de forma integrada para controlar a situação, a CORE da Polícia Civil e o Grupo Tático Aéreo (GTA).

O secretário de Segurança Pública, Daniel Marsili, o delegado-geral da Polícia Civil do Amapá, Cézar Vieira, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Costa Júnior deslocam-se para a região sul do estado, a fim de acompanhar de perto o desdobramento da ocorrência.

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